Após dois anos comandando as quartas-feiras da Funhouse, a Funhell anunciou sua despedida. Ao grande público paulistano de quarta-feira, uma boa notícia: A W4RP assumirá as datas a partir de 3 de fevereiro e é promessa de inovação e qualidade musical.

Os duos residentes Undog e 2HorseMen convidam o DJ e produtor Cello Zero para a edição de estréia, que começa às 23h e contará com transmissão online de sua primeira hora.

Um conceito voltado para o lado geek, tanto na música quanto nas referências, principalmente da década de 90: essa é a idéia da W4RP. O nome remete ao termo warp drive, uma fenda no espaço-tempo usada na série Star Trek para viagens acima da velocidade de Luz. Warp seria uma dimensão, dentre as muitas que existem na teoria multidimensional, que é totalmente regida pelo caos, sem definição de espaço e tempo.

Na música a palavra encontra duas fortes ligações; com a gravadora Warp Records, uma das mais importantes bases de lançamentos de artistas e bandas da música contemporânea desde sua criação, em 1989. Entre os principais estão Aphex Twin, Autechre, Battles, Boards of Canada e Vincent Gallo. E a aplicação mais contemporânea do termo é a de warpar uma música, função do software Ableton Live para esticar e encolher os trechos de uma música e se ajustar no tempo como você quiser.

Com o intuito de inovar sempre, a festa será transmitida em tempo real, através de uma parceria com a Rádio Pirata. Antes da festa, às 20h, o programa entra no ar diretamente da Funhouse, com duração de três horas e foco nas novidades musicais, de tendências e texturas dos novos produtores da cena. Já a W4RP abre às 23h, e sua primeira hora será transmitida via streaming, com sorteios de Vips e promoções divertidas para quem nos acompanhar pelo @w4rparty.

Por ser uma festa semanal, a sonoridade vai apresentar novidades a cada edição para, claro, ser sempre atrativa. Com esse espírito, os residentes são dois dos projetos de maior ascensão na noite paulistana; Undog e 2HorseMen. O Undog, também residente das festas Bang! (Vegas) e Whoa! (D-Edge), foi uma das maiores revelações da música eletrônica paulistana em 2009. Através de vários suportes, entre laptops, controladores e até uma guitarra do jogo Guitar Hero, o duo transita entre o hip-hop e o punk rock, tendo os Misfists e os Beastie Boys como principais influências. Já o 2HorseMen conta com um repertório pesado de electro, permeado de rock e metal. Como principais bandas de influência estão GRUM e Zodiac Cartel, e suas apresentações são irreverentes, com performance e estética próprias.

Para manter a diversidade, uma data por mês está reservada para a W4RP LIVE: as pick-ups serão deixadas de lado e a noite será destinada apenas a apresentações, como o nome demonstra. Nosso primeiro convidado será o Cello Zero.

Outra data cativa é a da parceria com os DJs da Rádio Pirata. Uma vez por mês os 5 músicos do programa comandarão a noite com os residentes e mostrarão influências distintas ao se revezarem no palco. O primeiro deles é o duo Krazytape, que se apresenta dia 10.

Para a terceira edição, foi planejada uma noite especial de carnaval na quarta-feira de cinzas - aguardem maiores detalhes no blog nos próximos dias: http://w4rparty.blogspot.com/ - que será comandada pelo DiscoKillah, o Zero do BloodShake. O mês de fevereiro tem um desfecho de estilo: a W4RP recebe a já renomada festa Gente Bonita e Clima de Paquera, no dia 24, com a edição W4RP VS Gente Bonita.

Com o emblema do it yourself, pretendemos dar oportunidade para músicos iniciantes, que estão fora da cena. Dentre eles, confirmaram presença Anne C., de Florianópolis, e Thiago Freitas, de SP. Gostou da idéia? Quer tocar na Warp? Entre em nosso blog e envie seu set ou faixas em uma das dropbox.

Pois é isso, a W4RP já conta com seu line fechado para o mês de fevereiro inteiro. Confira:

Dia 3 – Cello Zero.

Dia 10 – Krazytape.

Dia 17 – DiscoKillah e Anne C.

Dia 24 – Gente Bonita e Clima de Paquera e Thiago Freitas.

iPad da netbook killa!

Eu não ia postar, mas me senti na obrigação por ter dado uma babada de ovo no post sobre a tablet da Mac.

Então, turns out que a Apple lançou hoje o iPad: o superportátil que "vai acabar com os netbooks" custando a partir de 500 dóla.
"UAAAAAUU" *todomundo suspira emocionado



500 dóla é até sussa tirando que a bagaça não roda flash, não tem multitasking (isso, ou um programa ou outro) e NÃO TEM CÂMERA!

A Apple lançou uma versão Bane do iPhone (só que sem câmera ou sms)


...so what's really the point here?
Lançar um gadget bem baratinho agora que o povo tava falando um monte a respeito?



Acabar com os netbooks??
Rly??

W4RPZONE #2: a revanche

Para comemorar o segundo post do W4RPZONE, resolvemos dar um destaque especial para as (demais) sequências de games que serão lançadas neste mês de janeiro.


Matt Hazard: Blood Bath & Beyond (PS3, XBOX360/PSN, XBLA)

Prato cheíssimo para os fãs de Contra, Metal Slug e side-scrollers em geral, Matt Hazard: Blood Bath & Beyond (uma sacada com a loja Bed, Bath & Beyond) chega como downloadable content tanto para a PSN quanto para a XBOX Live Arcade. O enredo, repleto de tiradas e paródias sobre os clichês tradicionais de gaming, é apresentado em belos gráficos 2.5D (jogo em 2D, cenários em 3D) na mesma linha que Shadow Complex e Bionic Commando: Rearmed. Se você gosta de button-mashing (ainda mais com a possibilidade co-op!), vai adorar MH:BBB!



Mass Effect 2 (XBOX360, PC)

Conforme prometido no último W4RPZONE, cá está aquele que pode se tornar o RPG do ano de 2010. Mass Effect 2 retoma o estilo third-person shooter de seu antecessor, e oferece mais do mesmo universo sci-fi, uma mistura de Babylon 5, Battlestar Galactica e Star Trek. A história se inicia pouco depois dos eventos do primeiro Mass Effect e promete ainda mais reviravoltas e situações de decisão difícil para o jogador.



No More Heroes 2
(Wii)

Provavelmente o jogo mais nonsense e violento do Wii (ok, talvez competindo pau-a-pau com MADWORLD), No More Heroes deu o que falar quando foi lançado em 2008. Auto-entitulada obra-prima do designer japonês Goichi Suda (Suda51), responsável pelo já estiloso Killer7 de Gamecube, a série de ação NMH segue os passos de Travis Touchdown, um assassino de aluguel novato. O segundo jogo mantém a mesma tradição do original com suas referências otaku, ao sci-fi norte-americano de baixo orçamento e aos filmes B em geral, além de garantir uma boa dose de sangue jorrando. Confira o trailer abaixo e veja o quão surreal é o universo criado por Suda51!




Terça que vem tem mais W4RPZONE, com os lançamentos de fevereiro!

Abraços,
MOTHERBR41N

3 prettiest movies in my hd at the moment

"prettiest" significa literalmente "os mais belos", acho que contrário ao conceito, a fotografia não é relativamente bela.
Então aqui os 3 mais belos (absolutamente) do meu HD:


Fantastic Mr. Fox talvez seja O MAIS Wes Anderson dos filmes dele. Tudo bem, é uma animação, mas na minha opinião o fato de ser uma animação só faz tirar as limitações práticas do mundo real (gravidade, budget, urticária...).
Os cenários são todos tão cuidadosamente detalhados, tudo mega-retrô, amarelho, vermelho e em tons terrosos.
A história é animal e os diálogos talvez tenham tanta personalidade quanto a fotografia.
George Clooney e o Jason Schwartz estão hilários, recomendo nem que pra ficar tentando advinhar quem dubla quem.


Where The Wild Things Are era um filme fácil d'eu gostar:
Um filme dirigido pelo Spike Jonze, pra crianças, que estourou o deadline e foi aceito com rispidez pelo estudio SÓ podia ser genial.
E é bem genial indeed!
A fotografia é breathtaking o tempo todo. Tudo é um fantasia linda, tão honesto e livre quanto um sonho infantil realmente é.
O Forest Whitaker tá muito fofo, eu nunca ia imaginar se não tivesse lido os créditos.
O fim é superemocionante...eu chorei um monte.


The Fall não é um filme tão novo mas eu deixo ele around só pra passar pros amigos que AINDA não viram.
Tarsem, minha gente. Tarsem!
O maluco é O MITO da fotografia!
Quem viu A Cela (aqueeele da jenny from the block e do vincent d'onofrio) tá ligado que o cara é foda!
desde o primeiro segundo de filme o que completamente suga toda a atenção é que todos os planos são uma obra de arte.
Se você AINDA não tiver assistido, faz um favor pra mim e assiste.

Sério, assiste.

Blood Shake R.I.P.



Essa última sexta-feira um dos projetos por quem eu nutria mais carinho e admiração no Brasil fez sua última apresentação. O casal Zero e Laka se separou e junto com o casal foi o projeto de fidget/ghetto e afluentes que mais paguei pau até hoje.


Tsu Bo feat. Anbuley - KU BO - BLOOD SHAKE REMIX by bloodshake

Pude assistir bastante da evolução do Blood Shake, como fã e depois dividindo cabines. Suas primeiras produções, o lançamento bombástico do álbum Dirty Ghetto Lovers, que era encabeçado pelo hit México Caliente, que ganhou pelo menos uma dúzia de remixes, e a conquista de uma legião de admiradores no exterior.



Como falar do passado não resolve nada, vou deixar a tristeza de lado e postar aqui então a primeira mixtape dos projetos solo de cada um dos dois aqui, Zero e Laka, e deixo meus sinceros votos por muito sucesso.

Disco killah - mixtape - drums of heart by zerodiscokillah

DJ LAKA MIXTAPE by DJLAKA

Top 10 Plano-sequência

A idéia de assimilar a linguagem cinematográfica às produções musicais e, a partir disso, criar uma linguagem própria só foi possível para produtores do período pós MTV. Inclusive, alguns teóricos como Fredric Jameson se referem à estética videoclipe contemporânea como estética MTV. Essa estética está vinculada, em sua maioria, a referências de montagens fragmentadas, planos justapostos e narrativas não lineares.

Eu - que cresci assistindo a MTV e, principalmente, o disk MTV, apresentado pela Sabrina Parlatore - sou fã de produções áudio visuais criativas e inovadoras. Dentro dessa estética a que me refiro, destaco os vídeos feitos em plano-sequência, ou vídeos de um take só - quando o plano cinematográfico é feito em filmagem contínua, formando um roteiro sem cortes.

Se a dificuldade em fazer um clipe é grande, imagine um em que qualquer erro cancela todo o processo e tudo deve ser recomeçado! Alguns diretores entusiastas desse formato, quando bem produzidos, transformam seus trabalhos em verdadeiras obras de arte. Por isso, eu fiz um apanhado dos melhores clipes em plano-sequência que já vi e esquematizei um top 10. Aproveitem!

1- Cibo Matto - Sugar Water

Um clipe gravado em plano-sequência, mas que na verdade são dois. Simultâneos e sincronizados, um deles e de trás para frente, enquanto o outro é linear. Depois eles trocam de lugar. Confuso? Adivinhem quem é o diretor!



2 – OK Go - Here It Goes Again

Quando uma banda fica mais famosa pelos seus clipes do que pelas suas músicas – e olha que não é pouca fama – é por que algo tem por trás dessas produções. Clipe baseado em uma idéia simplesmente genial!



3 - Nyle - Let The Beat Build

Este rapper universitário fez algo inédito. Enquanto o clipe era gravado em um take, os vocais, instrumentos e mixagens eram feitos ao vivo também. Isso é o que eu chamo de live.



4 - Kylie Minogue - Come Into My World

Mais uma do Michel Gondry. Gravado sem cortes, o roteiro de Come Into My World prevê a sincronia em 5 planos sobrepostos da mesma cena. Cheio de detalhes o resultado só poderia ser esse:



5 -Snow Patrol - Open Your Eyes

Produção. Isso define esse clipe de estética perfeita. O video é um filme clássico cultural de C'était un rendez-vous do diretor Claude Lelouch, e é o quinto e último single da banda. Sou fã ;)



6 - Feist - 1234

7 - Smashing Pumpkins - Ava Adore

8 - Kaiser Chiefs - Love's Not A Competition

9 - Foo fighters - My Hero

10 - Daft Punk - Around the World


*Destaques:

#Los Hermanos - Todo Carnaval tem seu fim

Não podia faltar um clipe nacional. Este, por sinal, é muito bem produzido e foi gravado com a velocidade da música dobrada. Ao reduzir o tempo do clipe para o ritmo normal, o efeito em slow motion em sincronia com a música garante a qualidade e o diferencial deste trabalho.


#I Gotta Feeling (Comm-UQAM 2009)

Produzido por alunos da Universidade de Quebec/Montreal, esse clipe de Black Eyed Peas contou com a participação de mais de 100 pessoas . O clima de diversão nesta gravação se tornou um viral na Web.

Life sucks, wear a hat.

Em um mundo cyberpunk, populado por milhões de religiões, raças e doenças Spider Jerusalém anda com seu notebook (aqueles IBMs tijoludos dos anos 80) transmitindo colunas ao vivo para o jornal The Word.
A obra prima de Warren Ellis (Planetary, Authority, Hellblazer...) se desenvolve em 60 edições e pelo decorrer você testemunha o repórter perturbando os mais diversos tipos de criaturas para conseguir a notícia.
Apaixonado pela verdade, liberdade de expressão e revoltado com todo o resto, Spider é o nosso punk interior vivendo sua distopia adolescente em tempo integral.

A arte megadetalhista do desenhista Darick Robertson adiciona horas de analise a cada quadro.



Pra quem quiser checar, o site é bem informativo.

Melhor de 2009?

A filmografia da diretora de cinema norte-americana Kathryn Bigelow sempre foi motivo de debate entre a crítica clássica. Há sete anos sem filmar, Kathy rodou em 2009 aquele que tem sido considerado seu melhor trabalho e, muito provavelmente, o filme mais bem avaliado do ano.


The Hurt Locker - Trailer
Enviado por Cool-Flicks. - Veja filmes em destaque e emissoras de televisão inteiras


"The Hurt Locker" conta a história de vários agentes da divisão das Forças Armadas Norte-Americanas encarregada de remover explosivos em solo inimigo e seus últimos dias de estadia em solo iraquiano. Vencedor no Festival de Veneza como "Melhor Filme" em 2008-2009, o filme possui um elenco dominado por atores desconhecidos e apresenta várias rápidas participações de nomes consagrados, como Guy Pierce e Ralph Fiennes. A fotografia ultra-realista (a la David O. Russell) traz à tela um forte ambiente de tensão, bem semelhante ao modo com que Call of Duty: Modern Warfare 2 trouxe aos consoles e PCs o prospecto da guerra moderna.

"The Hurt Locker" é lotado de momentos criativos de suspense e consegue trazer o público para dentro do universo seco e quente do Oriente Médio sem muito esforço. Recomendado para quem gosta de filmes com ritmo vertiginoso, como "Falcão Negro em Perigo" e "Soldado Anônimo".

City Sounds




O City Sounds é uma aplicação muito bacana e muito democrática que se tornou possível graças ao Twitter. Funciona como o Hype Machine, que mapeia posts de blogs de música específicos e joga tudo numa mesma ferramenta, mas aqui o alvo é o Twitter, todo mundo com uma conta aberta participa e ele ainda mapeia os tuítes.

Tudo se resume a uma página inicial, em que você pode escolher entre uma das cidades mais "produtivas" e ouvir quais foram as últimas criações. Dá ainda ver mais sobre as cidades, descobrir quantas músicas entram, em média, por semana e algumas coisinhas mais. E o mais legal é que, como todo mundo participa, é bem mais provável que ouça algo completamente aleatório do que esbarre em uma Britney ou um Timbaland da vida.

Too Many Dicks On The Dance Floor

O seriado Flight of the Conchords é uma das produções mais criativas que vi. Produzida por James Bobin – de Da Ali G Show – e pelos próprios atores, que dão nomes aos protagonistas, Bret McKenzie e Jemaine Clement, a série tem apenas duas temporadas e era transmitida pela HBO.

O tema central da comédia é a tentativa da dupla de músicos de emplacar a banda nas paradas de sucesso de NY, história que é uma versão menos bem-sucedida deles mesmos. Todo episódio é marcado por composições próprias perspicazes e por uma dinâmica áudio-visual que quase sempre acaba em um clipe – carregado de influências de bandas como Beastie Boys e MGMT.

O início deste projeto se deu em 2006 como uma série de rádio na BBC. No mesmo ano eles ingressaram na TV americana e, após boa repercussão, concorreram em algumas categorias do Emmy Awards, sem, no entanto, levar nenhuma premiação#FAIL. Vou colocar aqui um vídeo sensacional do quinto episódio da segunda temporada, que contou com a direção do genial Michel Gondry. Na minha opinião, é o melhor episódio da série.

I, Biorg

Faz muito tempo que o futuro vem sido cantado por William Gibsons e Ridley Scotts e já era meio óbvio que gradualmente a gente vai se mergindo aos robos e em alguma hora a gente repara que se encaixou no clichê.
Either desesperador para a fronte (cada vez mais escassa) oldschool-republicana-supeior or ANYMAL! para muitos jovens pseudo-neo-punks... a verdade é que a gente tá chegando num ponto onde fica quase fácil notar as semelhanças entre ficção e realidade.



In da USA:

Jim Mielke, cria o conceito de uma "tatuagem eletrônica" que é inserida entre pele e músculo e converte glicose e oxigênio em eletricidade. A "tatuagem" funciona como uma interface touchscreen de silicone e se comunica com outros aparelhos via bluetooth.



In the UK:

Cirurgiões implantam lentes de silicone para curar disfunções visuais. A cirurgia restaura completamente a vista de pacientes quase cegos e curvatura da lente pode ser remoldada à laser após a operação até alcançar a supervisão (algo maior que 20/20).


In Brassil:

A "modelo" Ângela Bismarck retira os mamilos e lacra a vagina para desfilar completamente nua no carnaval de 2010.
O médico e marido Wagner Moraes diz que a operação "é indolor e totalmente reversível".




...os mamilos e os lábios vaginais estão sendo mantidos em nitrogênio líquido para preservar sua integridade
(ainda bem, heyn??)


I guess cada um tem a interpretação de "futuro" que merece.
:]

W4RPZONE #1: janeiro, o mês dos gamers(?)

Após um período de festas totalmente dominado pelo lançamento de Call of Duty: Modern Warfare 2 (que já vendeu 8 milhões de cópias só nos EUA), a indústria dos games terá, atipicamente, um janeiro repleto de lançamentos de alto calibre. Publishers como THQ e Sega decidiram por adiar os street dates de diversos games, originalmente marcados para o período do Natal, procurando evitar um confronto direto com CoD:MW2, mais novo e lucrativo membro da franquia que, hoje, é a mais valiosa da indústria. Alguns dos principais lançamentos desse farto mês são:


Bayonetta (X360, PS3)

O mais novo título de Hideki Kamiya, criador das séries Viewtiful Joe e Devil May Cry, Bayonetta é um jogo de ação ininterrupta, seguindo muito de perto seus antecessores espirituais. Um prato cheio para os amantes do bom e velho button mashing (e visuais absolutamente nonsense)!



Darksiders (X360, PS3)

Darksiders é um action-adventure, na mesma veia de Bayonetta, inFAMOUS e God of War, baseado na lenda dos quatro cavaleiros do apocalipse (isso me soa familiar...). O jogo tem sido bastante comentado pela crítica especializada, que, apesar de criticar a falta de inovações, elogia a maneira com que Darksiders consegue unir diversas boas idéias de outros games e transformar em algo maior que a soma das partes.




Army of Two: The 40th Day (X360, PS3, PSP)

Como fã incondicional do modo co-op do primeiro Ao2, minha opinião sobre sua sequência será sem dúvida imparcial. Pelo que a mídia tem comentado, o segundo título da série conseguiu consertar a grande maioria dos defeitos do primeiro, além de trazer uma história mais sólida e aquele brilho especial característico da EA. Fãs de Gears of War e jogos de arcade, não percam!



Terça que vem eu volto com mais W4RPZONE, com aquele que poderá ser o RPG do ano de 2010 e os lançamentos (mais legais) do gameverse.

Abraços,
MOTHERBR41N

Censura na China e Bundas

Salvem os Pandas.

Mais um ótimo infográfico feito por David McCandless do Information is Beautiful.

Sites (em cinza) e palavras-chave (em vermelho) censurados na China. Logo de cara você repara que tem o 4chan, várias versões da Wikipedia. Mas olhe mais atentamente e vai achar uol.com.br. :)





Confira uma versão mais detalhada no The Guardian Datablog.



Bônus:

Garota da Escandinávia de Biquini, foto da norueguesa Julie Pike:

Tetris em primeira pessoa



No Nintendinho ou naquele GameBoy do tamanho de um notebook, a onda era Tetris! O jogo de 1984 já ganhou milhões de versões, desde as tridimensionais às mais toscas que vinham em mil jeitos diferentes naqueles mini-games paraguaios (e cujo único que prestava era o clássico mesmo), já foi tema de clipes, vídeos e obras de arte (exemplos aqui e aqui) e agora ganha uma nova ótica, por assim dizer. Entre no site firstpersontetris.com e relembre os velhos tempos. Recomendo tentar a sorte no night mode!


Três guitarras é luxo!

Existe algo que três guitarras possam fazer que duas não consigam? Essa foi a minha primeira pergunta ao ver a banda The River Raid tocando e, sinceramente, acho que não. Embora eu ache o som deles bacana e interessante, não há raio que me convença da utilidade desse excesso de instrumentos.


Enfim... Com mais de 10 anos de estrada, eles se firmaram no cenário independente do nordeste do país, gravaram apenas um cd e se preparam para lançar o segundo neste início de 2010 – a primeira data de lançamento era para outubro passado, mas foi adiada por uma turnê de divulgação agendada para o mesmo período.

Além do exagero de guitarras, outras coisas nos chamam a atenção na River Raid. Formada em Récife, a banda venceu o ISC - International Songwriting Competition 2007, com a música Time Up, deixando para trás mais de 15 mil concorrentes!!! Como de costume, a votação foi popular, mas para chegar à fase final quem dava as cartas era o júri formado por Julian Casablanca, Frank Black, Robert Smith, Jerry Lee Lewis e DJ Tiesto(?).



No final do ano passado a Billboard divulgou a lista do seu top 500, Billboard World Song Contest, e nela havia duas músicas dos récifenses: Summer e Time Up. Agora é esperar eles terminarem essa turnê na costa leste dos E.U.A e lançarem, até que enfim, seu segundo cd, In Forest!

Steve Jobs e a dominação mundial



Boatos sobre a iTablet já vem lotando o reader de geeks no mundo todo, como é de se esperar que aconteça com qualquer grande notícia do nível (ou qualquer lançamento da Apple).

Eu lembro de ter ouvido falar em iTablet, o iPad, o MacBook Touch... a Apple chegou a pegar o domínio islate.com e registrar "tabletmac" - sobre esse até vazaram schematics de um laptop que vira tablet.


Discutindo com um amigo há um mês atrás, a gente estimou que se a Apple fosse realmente lançar algo do tipo, teria que ser groundbreaking e não só um iPhone grande. Um gadget potente e portátil que fizesse o usuário literalmente VIVER na nuvem o tempo todo.




Segundo expeculações a iTablet (ou whatever) deve ter entre 8 e 10 polegadas, carregar algum tipo de conexão constante à internet (algo mais potente e estável do que o mascado 3G) e custar entre 700 e 1000 dólares.

O ponto é que, não importa quando, por quanto ou como vai se chamar, a Apple já tem aplausos de seus seguidores antes mesmo de se pronunciar.

YAY!

Pessoalmente eu iria adorar um novo e ressurgido das cinzas iBook por um preço bem sussinha BUT that's just me.

me

OC Remix: uma nova visão sobre temas clásssicos

Em dezembro de 2009, o produtor de música eletrônica e programador David Lloyd (também conhecido pelo seu alias djpretzel) apagou, pela décima vez, as velinhas de aniversário para sua mais conhecida criação. Referência hoje no universo gamer por todo mundo, Lloyd inaugurou, dez anos atrás, o OverClocked Remix (http://ocremix.org), uma comunidade online na qual músicos e entusiastas podem publicar seus remixes ou reinterpretações de grandes (e não tão grandes) temas da história do video game.

(os temas do clássico de NES Metroid, cuja trilha é do japonês Hiro "Hip" Tanaka, já renderam 15 remixes)

Uma rápida navegada pelo site é suficiente para perceber o quanto a comunidade é ativa. Com mais de 1,900 faixas e de 500 colaboradores, o acervo do OC Remix é bastante peculiar: abrange desde grandes clássicos do arcade e de consoles antigos, com trilhas realizadas por nomes consagrados como Koji Kondo (Super Mario e Legend of Zelda) e Nobuo Uematsu (Final Fantasy), até trabalhos mais recentes, como a trilha do compositor Harry Gregson-Williams para a série Metal Gearl Solid.

Felizmente, o OC Remix não impõe que seus colaboradores apenas "atualizem" os chiptunes ou demais composições. De versões em jazz para o "Overworld Theme" do Super Mario Bros. a um power-metal para uma das muitas faixas de Sonic 3, a comunidade tem material para todos os gostos (e corações geeks).

Não deixe de procurar por seus jogos preferidos no ótimo buscador do site. As chances de encontrar alguma releitura bacana daqueles temas da infância que nunca mais saíram da cabeça são enormes.

Deixe ela entrar - Låt den rätte komma in



Em tempos de Crepúsculo, Lua Nova e Vampire Weekend, ouvir falar em filme de vampiros realmente me dá arrepios, e não é de medo.

Pra quem passava madrugadas a luz de velas jogando A Máscara como um Nosferatu zoadão, o que fizeram na "saga" de vampiros cheios de laquê Twilight é quase uma heresia contra Bram Stoker, mas o mundo não está perdido!

Depois de ler um tweet do brother de Campus Party @chicorasia (conheça o projeto dele, o Loop Le Monkey), resolvi assistir ao sueco Deixe ela entrar (Låt den rätte komma in).



Esqueça os vôos espetaculares, olhares apaixonados adolescente, esse aqui não é uma Malhação vampiresca. A idéia principal diz respeito a um casal infante, sim, mas tem tanta coisa sutilmente implícita que o filme valeria a pena só pela cultura dark da história.



Eu, que não me arrisco a crítico de cinema, vou deixar para quem entende e pensa mais no assunto a tarefa de comentar (você pode conferir resenhas aqui, aqui e aqui). Recomendo fortemente pra qualquer um, nem que seja para ter um contraponto à onda pop. Dê uma olhada no trailler e veja se inspira um download.


Pequeno Esboço Sobre a Música do Futuro



Photo (CC-BY) Jakob Monstrasio

O objetivo maior de quem se propõe a fazer música deve ser inventar a Estética do Século 21. Há vários caminhos para isso, mas mesmo sem cair em discursos de destruição do passado, é preciso não viver apenas do espólio anterior.

Eu admiro a ideia de que não temos mais barreiras entre estilos, a ideia de que é possível gostar de tudo, mas não aceito a teoria de que a Nova Música seja apenas a soma das Músicas Anteriores; de que não vamos criar novos estilos: não posso acreditar que vamos viver chamando os sons criados agora de um híbrido de rock-funk-dub-eletronica-hiphop-oescambau.

Pesquisando sobre tendências futuras para a poesia (aqui meu blog de literatura) acabei descobrindo uma citação de um livro sobre design de interface de usuário que pode ser extrapolado para as opções infinitas da arte contemporânea. O livro se chama Truth, Beauty and the User Interface e a frase é a seguinte:
Beauty is the best - or the only - guide we have as we break conceptual ground not yet assimilated by established fields and paradigms of computer science.
Agora substitua 'computer science' por 'digital music'.

Sim, digital. Não acho mais que a música que fazemos seja eletrônica. Os gêneros populares criados nesse campo - o industrial, o techno, o house - ainda tem origem e conceitos ligados ao ambiente de máquinas da sociedade pós-industrial do fim do século 20. Nós vivemos na Era da Informação, pós-computador.



Tudo isso para introduzir uma compilação de música digital feita em conjunto pela revista XLR8R, pelo blog Create Digital Music e pelo site Pitchfork. O tema da coletânea é a série Capicra, do canal pago Syfy, que vai estreiar no dia 22 de janeiro nos Estados Unidos e, cronologicamente, ocorre antes da cultuada Battlestar Galactica.

Peter Kirn, do Create Digital Music, que compôs uma das músicas da compilação, escreveu um post em que falou com alguns dos artistas sobre o processo de composição. (A ideia de usar uma foto de Jakob Montrasio aqui [a que abre o texto] foi roubada desse post.)

Baixe a coletânea gratuitamente e divirta-se com um pequeno vislumbre das coisas por vir.

Conheça Tavi Williams



Uma garota de quase 14 anos que escreve sobre moda desde os 11 não inspira muita confiança, certo? Não é o que diz a sidebar de Tavi Williams, a autora do comentadíssimo blog style rookie, que indica a proximidade dos quatro milhões de acessos.



Tavi, que além dos modelitos costuma comentar sobre decoração, vídeos e música também, se mostra com um humor surpreendentemente inteligente (confira entrevista de 13/03/2009 aqui). A loirinha, que de boba não tem nada, ainda vende uma camiseta sua pelo site, e parece que tá dando um troco.



É claro que é ainda um blog de uma pré-adolescente que tem uma máquina digital na mão, mas deve ser um dos mais interessantes que já entrei. Bem dá perder horas ali.



(via @luiza_mcf)

Stereoheroes



Das coisas que andam caindo na DropBox aí do lado sempre aparece uma ou outra ótima surpresa. A da vez foi um setzinho muito style que eles postaram no SoundCloud deles semana passada.

 
StereoHeroes - Action Pack (The Mixtape)  by  stereoheroes

O duo francês muito foda tem um monte de trabalhos já e não seria nada mal se eles aparecessem por aqui. Enquanto isso não acontece, seguem aí os links dos caras. Paguei tanto pau pro presskit dos caras que vou postar aqui também (link). Realmente muito foda!


Fifa 10


Não, esse não é um post sobre o jogo da EA pra PS3 que ocupou boa parte das minha férias. Só que chamou minha atenção o modo como a música que vem embalando as pistinhas mundo afora chegaram com força aos video-games. E daí que decidi fazer uma pequena série de posts a respeito, e começo por esse jogo, que ameaça desde sua versão 2009 o tão longo reinado do Winning Eleven nos consoles Sony.

O susto começou quando, na primeira tela, ouvi Alex Metric. O DJ inglês aparecia com Head Straight versão original, bem diferente do remix que tocamos na nossa estréia no Vegas, mas ainda assim bem animador.


As boas surpresas não pararam por aí. Depois disso ainda veio Buraka Som Sistema, Metric, Röyksopp, Major Lazer e Passion Pit, entre outros (confira a lista completa clicando aqui). Não sei quem foi o abençoado, responsável pela soundtrack do jogo, mas não está sozinho. Vários outros jogos estão indo pelo mesmo caminho e só temos a comemorar. Se o 8-bit nos games já era, que pelo menos venha algo de qualidade!

Buraka som sistema - kalemba by emersong

Moth's Wings by alicatx

02 Metric - Gold Guns Girls by Al_K_Hall

Que Porra é Essa? By OK Go

Uma banda Ok! com clipes ótimos. Essa me parece uma boa definição para a OK Go, sempre lembrada pelo vídeo de Here It Goes Again, que ficou bem conhecido em meados de 2006.

Com ótimo trabalho de produção, ele foi gravado sem cortes e se tornou um viral na web – isso comprova. Nesse embalo a OK Go hypou e promoveu seu álbum “Oh No”, de 2005, de onde também saiu o single A Million Ways.

Agora, o clipe da vez, que também promete ser um hit da internet, é o WTF, primeira música de trabalho do Of The Blue Colour Of The Sky, que tem data de lançamento marcada para 12 de janeiro próximo. Ao se apropriarem de um dos termos mais usados na internet e lançarem o vídeo meses antes do álbum, já fica claro que a publicidade do álbum vai ser voltada para a internet. Justo!



Também gravado em um único take, ele chama atenção pelo ótimo trabalho de pós-produção, com elementos gráficos coloridos que se repetem e poluem a cena num estilo psicodélico. A direção ficou por conta do malucão Tim Nackashi, que revela boa dose de influência da dupla francesa Jonas e François, responsáveis por clipes da Madonna, Justice e Depeche Mode. Para quem entrar no site do Nackashi, da uma procurada que tem umas cenas bacanas da gravação de WTF!

E para quem realmente é fã da banda, aí vai uma boa; A música Shooting The Moon, também do Of The Blue Colour Of The Sky, foi escolhida recentemente para fazer parte da trilha sonora do filme Lua Nova, da Saga Crepúsculo. Enjoy!