ESCREVER sobre música não é sempre a melhor opção nesses tempos de fluxo informacional: para as novidades, é uma prática bem mais interessante entregar logo de prima - com um mp3 ou um vídeo - o som dos artistas, sem blábláblá. Cai, assim, a tarefa de tentar descrever a experiência de ouvir uma música - paradigma da crítica musical pré-mp3 (ou pré-MTV, em alguns casos) em que era comum ler sobre, sem ter a possibilidade de ouvir de fato.

Mas escrevi, sobre Humbug, por dois motivos: 1º) Quando uma banda chega ao terceiro disco, e essa banda já tem lugar na história da música pós-Y2K garantido, não é mais suficiente apenas ouvir: há um processo, e produtos ocasionais, a serem unidos; 2º) Em casos de resenhas mais longas, o texto é também (ou deveria ser) um texto por si, um produto final literário que independe da banda sobre a qual foi escrito. É o que tento fazer.

O texto está no blog lastbus2cool, divido: a primeira parte aqui, a segunda & terceira aqui.